segunda-feira, 10 de março de 2008

Próxima sessão filme-debate

Estão abertas as sugestões para o próximo filme-debate, no dia 5 de Abril à noite.

Geografias Errantes

Recebi a informação deste ciclo de conferências. Acho que vale a pena ir descobrir um pouco mais...


O ciclo de conferências Geografias Errantes, tem por principal objectivo, destacar proezas únicas de um conjunto de individualidades ligadas ao desporto e ao turismo, que ao longo da última década têm vindo a contribuir para a projecção do nome de Portugal, além fronteiras.

Procurámos enquadrar este ciclo, num amplo projecto de divulgação das actividades de Turismo e Desporto Aventura, reflectindo sobre o impacte das experiências limite e da capacidade de superar as adversidades.

Numa perspectiva lúdico-pedagógica, que sirva os interesses da comunidade académica e científica, mas que também possibilite desenvolver os imaginários pessoais, contaremos, ao longo dos meses de Março e Abril de 2008, com a presença de onze ilustres palestrantes, que nos irão trazer as suas vivências em ambientes extremos.

ata

Tema

Oradores

26-Mar

4ª F

“Travessia do Atlântico em Solitário”

Francisco Lobato

02-Abr

4ª F

"Antártida Kayak 2005 – Um Sonho Inadiável"

Filipe Palma

09-Abr

4ª F

"Canoagem no Rio Selha"

João Vilaça

Raul Ressano

15-Abr

3ª F

"Base Jumping"

Mário Pardo

22-Abr

3ª F

"Turismo Espacial"

Mário Ferreira

29-Abr

3ª F

"Ano Polar Internacional + Latitude 60º"

Gonçalo Vieira

Ana Salomé

Participantes no programa “Students on ice”

Com entrada livre, cada uma das conferências terá inicio às 18:00 horas na Sala Estoril, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.É necessário confirmar a presenças, através do e-mail: relacoes.publicas@eshte.pt


domingo, 9 de março de 2008

"Carpe Diem"

Filme-debate na próxima sexta-feira, 19 de Janeiro...

Projecto da sala de clã

Paredes de madeira
necessário: madeiras, pregos e barrotes

Chão
necessário: soalho flutuante

Janelas
necessário: vidro e modole

Parteleiras
necessário: parteleiras ikea (com armário por baixo) e tintas para pintar

Sala de material (caiar)

Tecto
necessário: pano vermelho e pano azul escuro (para a sala de material)

(bem isto não é bem um projecto é necessário melhorar! e os orçamentos claro)

Aspirante a Caminheiro

Pela primeira vez na minha vida tive de estar sozinho na minha caminhada.
Esta caminhada começou no alto do parque Eduardo VII, estava ansioso, e na espectativa de uma passgem para o clã muito atribulada! Pois fazer parte do clã do grupo 93 sintra tem de ter qual quer coisa de especial, sem duvida que foi mesmo muito especial! Cheguei ao sitio certo mas à hora errada, um pouco atrazado, mas não impediu que a minha passagem correce bem. Começei por esperar por alguma coisa, esperei mais um pouco e fui perguntar a uma senhora do comercio ambulante se estava no local certo e se por acaso tinha visto algum escoteiro por volta das 9.30h, para garantir que não estava atrazado. Bem procurei á volta da fonte por uma mensagem ou de algo relacionado com os escoteiros, mas nada, passado alguns minutos utilizei uma das minhas mensagens da vergonha!
A mensagem de resposta dizia para eu procurar nos arbustos que contemplavam a cidade, bem o parque tem uns arbustos que fazem uns dezenhos lindissimos, aqueles que vemos nas fotografias. Pus-me a procurar com muita calma pela mensagem e nada, entretanto umas criançinhas gozavam comigo! Foi entao que pensei "a contemplar" os arbustos têm de estar mais para cima! Fui adando com calma, passei a estrada para um mini-parque com uns banquinhos, e ao lando de um arbusto encontrei um envelope com o meu nome! A partir desse momento a minha cabeça começou a trabalhar, a idealizar! Cheguei a conclusão que não podia estar quieto e cria estar ao pé do mar, queria refletir e tinha de ser inspirado! nada melhor que belem, um simbolo dos descobrimentos e lá fui eu adando.
Desci a avenida da liberdade, passei pelo posto de turismo e trouxe um mapa de lisboa e mais uns panfelhetos.
Na baixa comprei pão com chouriço, encontrei uns escuteiros a cantarem e a pedirem esmola (so mesmo os cne´s) e ainda me ofereceram uma flor que continha uma mensagem religiosa.
Quando cheguei ao museu da luz, fez-se luz na minha cabeça e pus-me a escrever no meu livrinho.
Por esta altura recebi uma mensagem a dizer para estar no jardim Camilo Castelo Branco perto do "Marques", pois bem ninguem conhecia esse local, até que alguem me disse para ir até à avenida da liberdade a uma rua com o nome de Camilo Castelo Branco. Fiquei muito desanimado, estava tão longe, tive que apanhar transportes para chegar a tempo! Fui de comboio até ao cais sodré. Onde apanhei o metro, como a linha azul estava cortada entre o marquês e a baixa tive de fazer a linha verde até ao Campo Grande, onde mudei para a linha amarela e fui até ao Marquês. Foi uma bela viagem e que deu para passear pelo metro, transporte que quase nunca utilizo.
Bem, no jardim encontrei-me com o David e o Madeira, tinhamos muito para conversar! Estavamos todos intusiasmados e super divertidos! Fomos dar uma vista de olhos à famosa casa-de-banho do grupo do Marquês de Pombal (foi o proprio chefe que assim denominou a sua sede). Recebemos uma mensagem pelo chefe, que nos deu indicações para irmos juntos seguir as indicações da mensagem, eu a pensar que iamos andar sempre sózinhos, é individual!
Como seguimos à regra todas as indicações fomos ter ao farol do cabo espichel, onde o Rui se veio juntar a nós. Perto do farol, ao lado de um marco geodesico, realizou-se a cerimonia da entrada dos novos elementos para clã.
A nossa chefe ao dar-nos um escalpe com as cores das várias divisões do grupo, colocou em nós muita sabedoria, ao dar-nos umas jarroteiras vermelhas deu-nos um enorme espirito de criatividade e tornou-nos capazes de fazermos qualquer coisa.
A noite foi curta, depois de cada um de nós contar um pouco do seu dia, com grande intusiasmo e risota, pois cada um tinha tido uma experiencia unica, caimos no sono (mas so depois da chefe!).
No dia seguinte, o nosso primeiro dia de aspirantes a caminheiro, foi muito construtivo ficamos a perceber tudo sobre o clã, tudo o que se possa imaginar e melhor ainda, ficamos com ideias na cabeça para idealizarmos!
Muita magia passou por esta passagem, a verdadeira magia de ser escoteiro mas sem fantástico, porque ja somos homens adultos, mas com um caminho muito longo para percorrer, onde vamos encontrar muitas biforcações.

Bruno Oliveira 2007-12-18

Fazer a diferença

Encontrei este site sobre a maior causa de morte no mundo: a pobreza. Dêem uma vista de olhos:
http://www.poverty.com/index.html

Estórias Aluadas



24 de Novembro a 27 de Abril - Sábados 16h | Domingos 11h30

Olá! Queria deixar aqui esta proposta para o próximo sábado à noite! Querem ir ao teatro? Esta peça é sobre Sintra e a lua, e nós somos de Sintra, à procura da lua :)




Estórias que a Lua conta

A Lua conta estórias. Sempre contou!
Em noites de calor, quando dançam os pirilampos…
Ou naquelas noites de cheiro a chuva, quando os gatos estão enroscados junto ao fogo de uma lareira…
A Lua gosta de segredar essas estórias, gosta de nos fazer sonhar, viajar por mundos nunca vistos. Se escutarmos
com atenção, ouvimos uma canção que embala, que nos faz voar e rir!

E viajamos para uma feira cheia de algodão doce
e porquinhos de barro… Escutamos fadas a tilintar, escondidas em grutas que brilham! Descobrimos
que as árvores falam e têm lições para nos ensinar…

Dançamos com Columbina e comemos pão com Lua. Caminhamos pelas florestas e conversamos
com as formigas, muito amigas…
É a Lua, muito antiga, muito sábia, que nos desvenda
estas Estórias Aluadas! E se nos disserem que andamos
com a cabeça na Lua, paciência!, é verdade…

Caminhando pelos recantos da Regaleira, de mão dada
com a Lua, descubramos cinco estórias escritas por escritores que escolheram Sintra como lugar de inspiração.

Cada uma delas toca em aspectos não só lúdicos
mas pedagógicos e ecológicos: valores como a fraternidade, o respeito pelos eco-sistemas ou a valorização de todas
as formas de vida do nosso planeta são cuidadosamente abordadas nestas Estórias Aluadas, permitindo uma reflexão e exploração conjunta entre as crianças e os pais
e/ou educadores.

O passeio pela Quinta da Regaleira é igualmente
uma óptima oportunidade de vivenciar esta experiência
de maneira única, descobrindo a beleza dos seus jardins aliada ao momento estético que são as Estórias Aluadas.

São boas razões para andar de cabeça na Lua, não acha?

Rui Mário

2007-12-10

O meu caminho

Tinha-me deitado tarde no dia anterior, e o despertador tocava de 10 em 10 minutos a partir das 7 e 30. Estava a morrer de sono e deixei-me dormir mais uma hora. Ou seja, so acordei as 8 e 30. eheh. Não fosse a ansiedade e a vontade de me levantar tinha-me deixado ali ficar, além disso as 8 e 30 já Bruno devia estar a minha espera lá em baixo. Mas não! Também ele estava atrasado! Enfiei umas coisas pela M64 dentro, vesti-me em 2 minutos e quando já parado e na segunda colher de chocapic com leite recebo a chamda dela para descer.

Estávamos então a caminho de Lisboa mas cada um para seu lado. Fiquei no martim moniz e comecei a subir por ali fora até ao caracol da graça. " - O caracol da graça? oh menino não vá por ai que isso é muito perigoso, tá cheio de drogados que o assaltam e todos os dias tá ai a polícia para os apanhar!" - já quase que me agarravam duas senhoras da rua para eu não subir por ali. Então dei a volta, segui o caminho do elétrico e lá cheguei um pouco atrasado. Era para lá estar às 9 e 30 da manhã. Sentei-me e apreciei a vista num dos vários bancos estendidos ao sol no miradouro da graça. Estava à espera que algo acontecesse e nada! Mas quando olhei para trás vinha direito a mim o jovem na idade so 20 para me perguntar o nome, a idade e de onde e era, quando pensei para mim que deveria estar integrado na actividade.
- Chamo-me David e sou de Sintra!
Pousou mochila no banco do meu lado esquerdo e sentou-se enrolando umas ervas que tirou do bolso num pequeno cigarro que acabou por acender passado um minuto.
- Porque estás assim vestido? - tinha uma prenúncia um pouco estranha e era um português falado por um estrangeiro que tinha vivido cá durante uns meses.
- Sou escoteiro! - Respondi.
Mas não costumam andar juntos? O que é isso dos escoteiros e o que fazem? Porque estás sozinho?
- Bem estou a procura do meu caminho... Há alguma fora de me ajudares?
Olhou-me de uma forma estranha e riu-se.
- Mas porque é que havia de te poder ajudar?
- Bem, normalmente nas minhas actividades quando vêm ter comigo têm alguma coisa para me dar!
- Mas precisas de comida? O que queres? não percebo! - Riu-se outravez.
Realmente já estava a ficar atrapalhado, já não percebia se ele estava ali para ma ajudar ou não, mas a conversa prolongou-se por mais uma hora e bem interessante, filosofámos e conversamos sobre as suas viagens e a escola. Ele era francês.
Aprendi que é bem mais fácil comunicar do que achava. O meu avontade era o de um escoteiro num actividade a conversar com uma personagem desconhecida, mas apercebi-me de que o avontade com os outros não é difícil, constroi-se!
Ás 10 e tal quase 11, foi-se embora, ia a feria da ladra e ainda ia ter com a namorada, e perguntei-lhe ainda com esperança, "E eu??? Para onde vou???", "Ele riu-se e disse sei lá!". Passados ainda 5 minutos ao sol e admirar a cidade e o rio cheguei a conclusão que não podia ficar parado. Fui procurar uma mensagem e encontrei um envelope com o meu nome num arbusto. Abri e tinha uma mensagem mais ou menos assim:

Aqui, um presente, o teu ponto de partida.
Onde queres chegar?

...no fim deste dia
...daqui a 6 meses
...daqui a 2 anos

Hoje é o teu dia, idealiza, prepara e realiza.
Segue o teu caminho...

E na parte de trás o símbolo de uma tronca...
Comprei uma caneta e um bloco, puz-me a escrever e fui passear por Lisboa. A cidade estava mais mexida aquela hora, mais pessoas e mais carros. Pensei para mim em em como as tradições e hábitos são os mesmos e a cidade é igual mas as pessoas são diferentes consoante e espaço e o tempo. Nós mudamos mas a nossa força não está só na mudança interior, está Também em mudar o mundo e talvez mesmo os outros. Quero sentir que mudei-me a mim e ao mundo e provar aos outros que não é difícil. Que seguindo as nossas escolhas, "os nossos caminhos" contribuimos para a mudança!
Passei na feira da ladra onde aproveitei para comprar a minha farda 3, (Adoro feiras e mercados com montes de coisas antigas e modernas, todas diferentes), e ainda fui ao castelo de S. Jorge. Graças à prequiça em levantar-me de manhã, e à pressa para preparar tudo, almoçei pouco e pelo caminho. Recebi uma mensagem da Inês para ir ter ao jardim Camilo Castelo Branco ao lado do "marques" e foi o que fiz. Aí nos encontrámos todos menos o Rui que não tinha trazido telemovel e por isso não recebeu a mensagem. A partir daí fizemos a actividade juntos, eu, o Bruno e o Madeira. Vesitámos a sede do Grupo 7 onde o chefe nos entregou uma mensagem e a partir daí seguímos instruções até chegar ao cabo espichel onde encontrámos o Rui trazido pelo Tio. Juntamo-nos à Inês que já estava e realizámos uma cerimónia para a entrega de escalpes e jarreteiras. Nessa noite partilhámos as experiêncas de cada um...

Foi Um dia muito especial para mim, e adorei a actividade, sinto-me como se soubesse tanta coisa nova, e tivesse tantos segredos só meus mas que só aqueles que passaram pelo mesmo percebem! Sinto-me especial nesta nova divisão e com muita ansiedade por descobrir, encontrar, procura, desvendar, usufrir da minha criatividade e utilizar os sinónimos de seguir um caminho só meu. Estou basante ansioso...

Foi uma grande passagem...

David Sousa 2007-12-10

Para dar início à conversa...

Está a dar-me um gozo enorme ver este Clã nascer, e espero que brevemente, crescer. E quando digo crescer, falo do vosso progresso, mas também com a perspectiva de ter mais elementos ainda este ano.
Criado o nosso espaço de debate deixo-vos dois desafios:
1. Deixar aqui o vosso testemunho das passagens
2. Criar um nome para o blog, já que este é provisório.

2007-12-09